FILMINHO – sessão especial
Sábado, dia 4 de Julho, 22h
O Filminho é um Festival de Cinema transfronteiriço que vai decorrer entre 16 e 19 de Julho em Cerveira e Tominho, Galiza, e que promove a divulgação do cinema galego e português.
Com o objectivo de promover um encontro entre os sectores audiovisuais de ambos os lados da fronteira, O Filminho não se limita à exibição de filmes, mas também procura incentivar a criação e a produção de filmes. O Filminho decorre em Vila Nova de Cerveira e em Tominho, podendo vir a estender-se a outras localidades minhotas. Excepcionalmente, o Minho e a Galiza descem ao Douro para passarem no Gato Vadio!
Site oficial: http://www.filminho.eu
Programa Filminho – (na Gato Vadio)
Sábado, dia 4 de Julho, 22h
Entrada Livre
1 - OSSUDO
Júlio Alves
Tangerina Azul
Animação, 2008,
Uma cidade algures em África. Um ser, Ossudo, sofre uma metamorfose: os ossos transformam-se em carne e a carne transforma-se em ossos.
Baseado no conto “Ossos” de Mia Couto.
2- COUSAS DO KULECHOV
Susana Rey
Susana Rey
Experimental, 2008,
Num percurso pela paisagem, os costumes e a actualidade galega, apresenta-se um suposto conflito bélico onde um exército invasor ataca a costa com a pretensão de invadir a Galiza, e onde a população organiza a resistência.
3 - ANTES DE AMANHÃ
Gonçalo Galvão Teles
Fado Filmes
Curta-metragem, 2008,
Mário, um homem perseguido, pessimista,
Mas, e se a madrugada do dia 25 de Abril se revelar tudo menos normal?
4 - OS SEÑORES DO VENTO
Xurxo González
Morraceira
Documentário, 2008,
Eles patentearam um sistema para dominar o vento. Direccionaram centenas de garrafas em direcção do céu. Mas, tal como as garrafas, a vida também dá voltas. Tecnologia caseira para desafiar o vento, numa insólita “instalação” de “land art”.
Este documentário é a primeira produção da Morraceira, organizadora do Filminho.
5 - DEUS NÃO QUIS
António Ferreira
ZED Filmes
Curta-metragem, 2007,
Deus Não Quis é baseado na dramatização dos versos de uma canção popular chamada “Laurindinha”.
É a historia de Ramiro, um rapaz que parte para a Guerra, do seu regresso e do desencontro com o amor da sua vida, Laurinda.
A Guerra Colonial implicou uma justificação do horror pelas sociedades da época. Laurindinha representa um dos mecanismos de racionalização. Importa, pois visitar o património da nossa memória histórica de forma a extrair os elementos que tornem a sociedade de hoje menos permissiva as lógicas justificativas do terror.
A música popular Laurindinha por si mesmo demonstra como uma cultura popular se deixa penetrar pela apologia da Guerra.
Estão aqui representados o fatalismo do destino e o abandono de todas as escolhas na mão de Deus, tão idiossincráticos na cultura Portuguesa.