08 a 11 de Agosto | ImpressõesDeTeatro | LuchinoVisconti | Jornal Mapa |

 Em Agosto, Gato Vadio expõe nas suas paredes vermelhas 
 “IMPRESSÕES DE TEATRO”
Crítica Teatral de Fernando Lopes Graça 
FERNANDO LOPES GRAÇA (TOMAR, 1906 – PAREDE, 1994), O MAIS reconhecido compositor português de todo o século XX, não se contraiu meramente no ofício da criação musical. Profícuo divulgador da “arte da musa” na suas distintas vertentes, foi igualmente um homem de toda a cultura, desvelando-se por várias funções pelas quais melhor se pudesse expressar. São hoje reputados os textos de divulgação musical que amiúde publicava em vários órgãos da imprensa, as suas traduções de obras literárias de autores máximos, como Jean-Jacques Rousseau ou Thomas Mann, ou ainda as paradigmáticas responsabilidades na criação e programação, nos inícios dos anos 40, da Sociedade de Concertos “Sonata”, que permitiu dar a conhecer, em Portugal, a música dos compositores da primeira metade do século XX. De igual relevância, mas menos conhecida do público em geral, foi a actividade de comentador de teatro que exerceu, maioritariamente, para o carismático semanário de crítica literária e artística – “O Diabo” –, entre Novembro de 1939 e Dezembro de 1940, mas também para a renomada revista de doutrina e crítica – “Seara Nova” –, nos primeiros meses do ano de 1943. Estes textos tornam-se, hoje, de um relevado interesse, não só pela análise de rigor com que abordava o assunto, de que era efectivo conhecedor, como pela requintada e sempre deleitável prosa com que o expunha.
Esta mostra exibe algumas destas 'Impressões' de teatro
nos seus exemplares originais de “
O Diabo” e da “Seara Nova”.
 

(Pedro Junqueira Maia, Agosto de 2019)

Nas quintas de Agosto,
Aldo Moro 
apresenta filmes de Luchino Visconti,
sempre pelas 21:30h, sempre com entrada livre.

Luchino Visconti nasceu a 2 de Novembro de 1906 em Milão, Lombardia, Itália como Luchino Visconti di Modrone. Foi escritor e reconhecido realizador.
Morreu a 14 de Março de 1976 em Roma, Lazio, Itália.
 Quinta 08 de Agosto, 21:30h  

Belíssima
1951, 1h 54m 
Quando um estúdio de cinema anuncia que está à procura de uma actriz infantil, Madalena ambiciona conseguir o trabalho para a sua filha Maria. Gasta todas as poupanças da família para que a filha sem graça seja treinada, enfeitada e embelezada antes do teste de ecrã. Quando este termina, Madalena fica devastada ao descobrir que todos se riem do desempenho de Maria.

 Sexta 09 de Agosto
 Sábado 10 de Agosto 

17-24h
Livros ou Discos
Bolachas ou Licores
Cerveja ou Vinho a copo
ou uma longa e intensa conversa...

 Domingo 11 de Agosto, 18:00h  

DJMutante
apresenta vídeos e curtas de animação

   A edição 24 do Mapa
Jornal de Informação Crítica

(Agosto – Outubro)

 já chegou à nossa banca

Na edição 24 do Jornal Mapa (Agosto - Outubro) há um olhar actualizado sobre os conflitos da mineração. A corrida ao lítio e as perspectivas de uma mineração a céu aberto – altamente agressiva para a paisagem, o meio ambiente, a saúde e a vida em comunidade – levou as populações do norte e centro do país, juntamente com os vizinhos espanhóis, a quebrarem o verniz promocional da economia extractivista e o engodo dos governantes. Em conversa com o historiador Paulo Guimarães, contextualizamos ainda a longa tradição das lutas ambientais com a mineração.

Obrigatório também falar nesta edição de uma Europa tornada fortaleza em que a repressão se vira contra os que ousam mostrar solidariedade com os migrantes, e, consequentemente, da «besta de Salvini», num artigo sobre como, a mando da xenófoba italiana Liga Norte, foi criado um software que controla as redes sociais de Salvini. Outro artigo em destaque aborda por sua vez, o Software Livre a fazer frente ao modelo das grandes empresas tecnológicas.

Conta esta edição ainda com um olhar sobre a hortas comunitárias do Porto onde – mais do que cultivar alimento – se ensaia a acção colectiva em prol do bem-comum; com uma série de crónicas e visões críticas sobre as contestações internacionais pelo clima; um balanço e reflexão a partir do primeiro encontro português sobre Jineolojî, a proposta para uma ciência social criada a partir da experiência revolucionária das mulheres curdas; um olhar a partir do massacre de Tiananmen ao capitalismo chinês; a primeira parte de uma abordagem à «greve e o Estado: entre a repressão e a gestão»; uma foto-reportagem da acção «contra o furo na Bajouca» e o registo para memória da okupa COSA de Setúbal; uma entrevista à Habita (Associação pelo direito à habitação e à cidade); a segunda parte do ensaio sobre o animismo fetichista do Candomblé afro-brasileiro e a espiritualidade no Ocidente; e ainda uma breve história do naturismo libertário.