18 a 21 de Julho | ChapasArtísticoMutáveis | PipiDasMeiasAltas| . | . | DJMutante | TigreDePapel

5 a 28 de Julho nas paredes vermelhas da livraria
Exposição com esculturas de Celestino Monteiro
 "Chapas Artístico-Mutáveis 
 Uma visão Surreal sobre a sobrevivência dos restos" 

Nas quintas de Julho Gato Vadio projecta alguns episódios da série televisiva Pipi das Meias Altas,produzida pela televisão sueca, e baseado nos livros da escritora de literatura infanto-juvenil Astrid Lindgren, que teve como protagonista principal a actriz Inger Nilsson,
sempre pelas 21:30h, sempre com entrada livre.


"Pippi Långstrump" (em sueco) , Pipi das Meias Altas (em português) , Pipi das Calças Largas (em castelhano), Fifi Brindacier (em francês), Pippi Longstocking (em inglês) é o título de uma série de livros infanto-juvenis da autora sueca Astrid Lindgren, e que foi transformada em série de TV, iniciada em 1969, com várias réplicas até 1973, e que povoam ainda hoje o imaginários de muita gente nova, e menos jovem.
O anarco-langstrumpismo da Pipi é reconhecido por muita gente.Pipi é uma rebelde, uma adepta de estratégias insurreccionais. Provoca as situações, transforma cada território que atravessa numa zona autónoma temporária. Na sua casa (Villa Drôlederepos) – que não é mais do que um squatter autogerido - ela vive com indivíduos seleccionados por afinidade: o senhor Nilsson e o tio Alfred – que não são só dois compinchas perfeitos, mas também são seres dotados de razão, que vivem de acordo com os seus desejos, o que torna a coisa mais alegre, como se imagina. A casa está localizada no limbo do poder capitalista, estatal e patriarcal, e completamente fora do sistema mercantil de mercado. Lá ninguém trabalha e as actividades são realizadas de uma forma lúdica. Pipi é uma teórica subversiva. Ela não pára de inventar novas situações, novas possibilidades de acção graças à sua criatividade fenomenal. Pipi é apátrida, já percorreu o mundo, não é de nenhum lado e, ao mesmo tempo, é de todos os lugares. Pipi é irrecuperável. Ela constrói com audácia e mestria o seu projecto de emancipação, de experimentação quotidiana, evitando as manobras que possam rebaixá-la. Não obstante, todos os dispositivos do poder tentam constantemente manietá-la, e trazê-la para a ordem: a tia Percilla, que conspira com as madames da vizinhança para a levar para a escola, os chuis que a querem levá-la à força para orfanato, os ladrões que pretendem roubá-la e atentar contra a sua pessoa. Pipi a todos os ridiculariza graças à sua perspicácia, à sua imaginação e à sua força prodigiosa. Não conseguimos imaginá-la integrada numa família, numa igreja, numa pátria, num partido. Os adultos não conseguem impôr-se à sua vontade. Acima de tudo, Pipi é uma criança. Ela não espera crescer para ser intelectual, saber a tabuada, para se casar ou se candidatar a presidente de câmara ela quer apenas viver de acordo com seus próprios desejos e segundo as suas próprias necessidades. 
 Quinta 18 de Julho, 21:30h  

 Pipi aprende a fazer contas 

Pouco tempo antes do Natal começam a cair os primeiros flocos de neve, por isso Pipi vai buscar as suas bonitas camisolas de Inverno. Mas quando encontra Tommy e Annika a caminho da escola, fica com inveja: os dois amigos estão ansiosos pelas férias de Natal. Não é injusto o facto de Pipi nunca ter férias? Só por isso até já ia à escola. Hoje não, mas o mais tardar no dia seguinte. E é o que Pipi decide fazer, mas chega atrasada e leva o Sr. Nilsson consigo. É evidente que isso significa problemas.

 Pipi e a festa de natal 

O Natal está a aproximar-se e a senhora Prysselius decide levar Pipi para um orfanato para não ter de passar o Natal sozinha. Mas não tem qualquer hipótese pois Pipi prefere ocupar-se a fazer os doces de Natal.
Passa a noite da consoada sozinha com os seus animais e sente-se triste, não por estar só mas porque não há ninguém para receber os presentes que ela colocou na árvore. No entanto, Tommy e Annika prepararam em segredo uma surpresa para a sua amiga.

 Sexta 19 de Julho
 Sábado 20 de Julho 

17-24h
Livros ou Discos
Bolachas ou Licores
Cerveja ou Vinho a copo
ou uma longa e intensa conversa...

 Domingo 21 de Julho,18-21:00h 
Ao 3º (ou 4º) domingo de cada mês
DJMutante apresenta vídeos e curtas de animação

Na livraria ... mais novidades da
Tigre de Papel

Direito de Fuga
de Sandro Mezzadra
Sandro Mezzandra é sociólogo e professor na Universidade de Bolonha e na Universidade de Western Sydney. Tem trabalhado em torno das relações entre globalização, migração e cidadania.
Sinal de cobardia, traição ou simplesmente medo, a fuga é uma categoria que não conta com muito adeptos. Neste livro, porém a fuga é positivamente reinventada. Sob a figura do direito de fuga, Sandro Mezzandra traz ao leitor notícias do direito de evasão e da vontade de libertação dos que os movimentos migratórios – ainda que sempre disciplinados, reprimidos e refreados – jamais deixam de se exprimir. A condição migrante constitui assim um lugar de uma tensão. De um lado, a violência da repressão infligida sobre os imigrantes, nas fronteiras dos Estados nacionais, que no quadro liberal da globalização tanto promovem a circulação de mercadorias como se dedicam ao controlo da liberdade de movimento humano; de outro lado, temos a subjetividade migrante, que nos convida a pensar os movimentos migratórios como movimentos sociais, que, como as revoltas escravas ou os movimentos anticoloniais, têm o poder de transformar o mundo globalizado em que vivemos.

O Lugar de Todos
Interpretar o Espaço Público Urbano
de Ana Brandão e Pedro Brandão (coord.)
Depois de A Vida entre Edifícios, de Jan Gehl, e de A Cidade em Movimento, de Oriol Nel-lo, a Tigre de Papel regressa agora à publicação sobre as temáticas da cidade. O Lugar de Todos. Interpretar o Espaço Público Urbano é um livro coordenado por Ana Brandão e Pedro Brandão, no âmbito de um projecto de investigação PSSS, e que reúne perto de três dezenas de ensaios sobre o espaço público e as suas transformações e dinâmicas. Neste panorama, propor uma interpretação dos espaços públicos urbanos é uma tarefa ambiciosa as necessária. Que conhecimento podemos usar para interpretar o espaço público contemporâneo? Este livro oferece algumas respostas possíveis a esta pergunta, a partir da análise de processos de transformação do espaço público, em contactos urbanos e geografias variadas, estudando problemas e desafios que aí se colocam ou revelam.