26 a 29 de Abril | ColagensDeSonhos | MemóriasDeCriança | CarolMello&MartinSpyyd | Ivan Illich | Henriqueta

 Passa a palavra! 

Torna-te Gat@, faz-te Vadi@

 De 20 de Abril a 31 de Maio 
 Parede Vermelha da livraria habitada com
 Colagens de sonhos 
exposição de Aleksandra Fluda 
["Colagens de sonhos" é o um projecto de colagem que iniciei e estou a desenvolver desde Fevereiro de 2017. Criei este projecto porque adoro construir e desenvolver histórias enquanto trabalho sobre a tela. Fui inspirada por sonhos, música, cores e as coisas simples do quotidiano que inspiram a minha mente. Fazer estes trabalhos é uma forma de viajar no tempo, entre sítios e histórias. (...)]

Nas quintas de Abril, Gato Vadio apresenta... 
MemóriasDeCriança
,
sempre pelas 21:30h, sempre com entrada livre!
 Quinta 26 de Abril, 21:30h 
Moonrise Kingdom 
(2012) / 1h 34min 
Dois jovens amantes fogem de uma vila insular em nova Inglaterra,
um grupo parte à sua procura.

Director: Wes Anderson

 Sexta 27 de Abril,  22:00h 
Concerto / encontro da
percursionista e cantora brasileira Carol Mello
e do guitarrista checo Martin Spyyd

regado a chôro, tangos e sambas numa conversa musical...
a convite do Gato Vadio para angariação de fundos para o
Encontro Anarquista do Livro no Porto
que vai decorrer nos dias 4, 5 e 6 de Maio no Porto.

 Sábado 28 de Abril, 18:00h   
Apresentação de Ivan Illich
por ocasião do lançamento de 

 Para uma História das Necessidades 
Quem está hoje disponível para retomar uma leitura incisiva da nossa situação? Há certamente vários candidatos: desde os lacanianos omnívoros, como Žižek, ou heideggerianos tentados pelas experiências oceânicas, no caso de Sloterdijk, até aos antigos marxistas reconduzidos à poética da política, como Rancière. Mas todos eles encarnam uma crítica que não soube examinar as pequenas e grandes acelerações que levam directamente ao colapso da sociedade industrial. Por seu turno, Illich nunca perde de vista que, no seu estádio avançado, as sociedades produzem a sua própria destruição. Com este livro, reintroduzimos um autor maior no debate crítico em português. Se Agamben diz que a hora da sua legibilidade terá agora chegado, nós acrescentamos que esta será a hora da sua mais viva contemporaneidade.
Jorge Leandro Rosa (co-tradutor e organizador do volume)

 Sábado 28 de Abril, 21:30h   
Apresentação de  
 Henriqueta ou Uma Heroína do Século XIX  
No livro «Henriqueta ou Uma Heroína do Século XIX – Reedição e Estudo», ressurge o texto escrito por A.J. Duarte Jr., jornalista e tipógrafo (e grande conhecedor do submundo portuense),
acompanhado de um estudo recente assinado por dois doutorados da Faculdade de Letras do Porto.


A obra baseia-se numa história verídica, de meados do século dezanove portuense, que passou a ficção literária em 1877 e que foi republicada em 2016, numa edição de autor. O livro original foi ilustrado por artistas gráficos de renome; na republicação, para além das estampas antigas, fizeram-se novas gravuras.

Este romance é considerado um dos primeiros exemplos de Literatura de Terror no nosso país e nele a pele da personagem principal cola-se directamente à de uma aventureira e prostituta, muito célebre no seu tempo e ainda hoje referida em certos circuitos da Invicta pela singularidade do túmulo que possui no Prado do Repouso.

Aliás, não é apenas a vida (real) desta mulher e sim a morte de uma outra que continua a justificar reflexão mais atenta a este texto, quer no âmbito da história do crime e dos costumes, quer do ponto vista dos estudos de género e da condição feminina.


Umas notas biográficas sobre o autor:
António Joaquim Duarte Júnior foi jornalista e escritor. Dirigiu a oficina tipográfica do «Comércio do Porto». Para além de «Henriqueta», foi autor de diversos trabalhos literários, entre eles «Rachel e Daniel ou o Enxota-Cães», obra teatral escrita e impressa por ele, em 1868, na tipografia do jornal onde trabalhava.