O Mapa e o Gorgulho na nossa livraria

... chegou o MAPA Nº 10 - Jornal de informação crítica.
O Mapa é um jornal trimestral de informação crítica distribuído de Norte a Sul de Portugal em cafés, livrarias, quiosques, escolas, universidades, transportes públicos, centros sociais, associações, por correio e, acima de tudo, nas ruas. Propõe-se enquanto ferramenta, através da informação, debate e discussão, a ser usada para o desenvolvimento da crítica enquanto alimento do pensamento e de práticas de autonomia e liberdade em todos os aspectos da vida. Não está , portanto, contido na zona de influência de grupos económicos ou partidos políticos de qualquer côr ou sabor. A sua prática baseia-se na produção, publicação e distribuição de notícias, reportagens, investigações, crónicas, fotos, ilustrações, bandas desenhadas e, em geral, quaisquer outros formatos desde que possíveis de figurar dentro do limite físico de 32 páginas e na web.
Mapa é, em suma, um novo projecto de comunicação mas também um território de resistência em tempos de guerra.
... chegou também O GORGULHO Nº 37
Boletim Informativo sobre biodiversidade agrícola, publicado pela
Associação Colher Para Semear - Rede Portuguesa de Variedades Tradicionais
OBJECTIVOS DA ASSOCIAÇÃO: 
– Inverter a situação actual de contínua perda de biodiversidade
genética agrícola, por meio da recolha, cultivo e catalogação das
variedades tradicionais ainda existentes;
– Formar e incentivar os agricultores para a recolha anual das suas
próprias sementes, assim como estimular a sua troca, assegurando-lhes
uma independência e autonomia em termos de sementeiras;
– Contribuir para o conhecimento do nosso património vegetal, promovendo
e participando em colóquios e feiras com exposição de sementes, levando
o tema onde for necessário;
– Promover o uso de variedades tradicionais em agricultura biológica por
estas estarem melhor adaptadas ao local de cultivo e terem menos

problemas fitossanitários;
– Estimular o uso de legumes esquecidos, para uma maior diversidade
alimentar e uma culinária mais rica, atractiva e completa;
– Dar a conhecer aos jovens a herança que nos foi transmitida pelos
nossos antepassados, pois cada semente tem um percurso e uma história
própria;
– Defender a segurança alimentar continuando a semear as nossas
variedades tradicionais de polinização aberta, perfeitamente adaptadas
ao seu meio de origem, em detrimento das práticas actuais que usam as
sementes híbridas e, no pior dos cenários, as sementes transgénicas ou
geneticamente modificadas.
COMO CONTRIBUIR? 
Para concretizar estes objectivos, que são do interesse de todos nós, é
necessária a contribuição do maior número de pessoas.
De que modo?
– Através da inscrição como sócio;
– Pela oferta de donativos ou géneros;
– Voluntariado em diversas áreas: parte administrativa, pesquisa e
trabalho de campo, recolha e propagação de sementes, inventariação,
outras áreas relacionadas com as actividades da associação;
– Ser sócio guardião de sementes: comprometendo-se a multiplicar a(s)
variedade(s) que apadrinhar, devolvendo à associação parte da sua
colheita anual, devidamente seleccionada. Este sócio deve ter assistido
previamente a uma oficina de formação sobre recolha, caracterização e
propagação de sementes. O sócio guardião é mencionado no catálogo de
variedades como reprodutor da semente que apadrinhar.