“SEM QUARTEL / Without Mercy, um projecto colectivo em 5 espaços do Porto”
EXPOSIÇÕES, DEBATES, FILMES, PERFORMANCES E LANÇAMENTOS Organização: Sismógrafo em colaboração com Livraria Utopia, Gato Vadio, Confederação e Rua do Sol 172 Inauguração: Sismógrafo, quinta, 24 de Abril, 22:00 Patente: de 24 Abril a 18 Maio de 2014
Na noite de 24 de Abril, pelas 22h, é inaugurado no Sismógrafo, no Porto, o projecto "Sem Quartel / Without Mercy". Trata-se de uma iniciativa colectiva com mais de sessenta participantes, que irão dar corpo a um programa através do qual se procura não só resgatar memórias, mas também revelar diferentes intensidades produzidas no presente. Exposições, um ciclo de cinema, conversas e performances constituem a essência das actividades, que irão desenvolver-se, até 18 de Maio, em colaboração com outros espaços da cidade: Confederação Círculo Católico Operário do Porto, Gato Vadio, Livraria Utopia e Rua do Sol 172.
A inauguração de "Sem Quartel / Without Mercy" irá acontecer em dias sucessivos no Sismógrafo, Livraria Utopia e Gato Vadio, revelando-se então os trabalhos, na sua maioria inéditos, de 45 artistas de diferentes gerações. A estes acrescentam-se cartazes e fotografias realizados durante o PREC e ainda uma mostra bibliográfica de publicações editadas entre 1974 e 1978. Um conjunto de conversas irá trazer para a actualidade histórias vividas durante a revolução, sublinhando-se ainda a forma como algumas das questões dessa época continuam na ordem do dia: do direito à habitação, à necessidade de uma reflexão acerca do destino da democracia, passando ainda por um debate em torno da noção de comunidade. O programa de "sem quartel", onde o poético e o político amiúde se encontram, inclui ainda uma sessão com vídeos realizados por artistas, encerrando com um ciclo de cinema, que irá decorrer de 15 a 18 de Maio, no qual serão apresentadas longas-metragens, documentários e filmes-ensaio. Este programa irá contar com a presença quer de realizadores – Saguenail, José Tavares –, quer de outros convidados – Edições Antipáticas, Júlio Henriques, Miguel Teotónio Pereira –, que irão comentar e debater o contexto em que as obras propostas foram produzidas.
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