CinemaVivo - RESISTÊNCIA(S) DOS RESIDENTES: Cinema Experimental do Médio Oriente e do Norte de África.

07/01, 22:00 - RESISTÊNCIA(S): Cinema Experimental do Médio Oriente e do Norte de África
INTRODUÇÃO AO FIM DE UM ARGUMENTO (Elia Suleiman e Jayce Salloum, 1990, 40’)
O artista libanês Jayce Salloum e Elia Suleiman, um cineasta palestiniano que vive em Nova York, assumem as nossas (errôneas) impressões acumuladas da Intifada, traçando sua gênese no cinema e na televisão.

21/01, 22:00 - RESISTÊNCIA(S): Cinema Experimental do Médio Oriente e do Norte de África
Usama Al Shaibi (Iraque, 1969), Frédérique Devaux (Paris, 1956), Taysir Batniji (Gaza, 1966), Mounir Fatmi (Marrocos, 1970).

ALLAHU AKBAR,
de Usama Al Shaibi (Iraque, 2003 / 5'10).
O ritmo e a repetição desempenham um papel importante no filme de animação Allahu Akbar de Usama Alshaibi. Com este filme, Alshaibi questiona o confronto entre tradição e modernidade, inspirando-se nos motivos geométricos da arte islâmica. A artista oferece uma reinterpretação desses motivos por meio da animação por computador.


K3 - LES FEMMES
, de Frédérique Devaux (Argélia, 2003, 5’)
Este filme é dedicado às mulheres Kabili do Norte da África. A artista sobrepõe imagens e sons para evidenciar a dificuldade que essas mulheres enfrentam para proclamar sua identidade. O filme projeta atividades das mulheres Kabili que geralmente incluem a criação dos filhos, a família e o lar. Apagados da sociedade exterior, sua marginalização é retratada através do esmaecimento de imagens e sons. Porém, dentro de seus próprios espaços privados, eles permanecem fiéis, cantam, dançam e resistem a uma sociedade que não leva em conta seu valor.
Frédérique Devaux é uma realizadora franco-berbere nascida em Paris em 1956. Faz filmes experimentais e documentários desde 1980.

TRANSIT, de Taysir Batniji (Palestina/França, 2004, 6’22)
 Abordagem das questões de fronteiras. O artista palestino apresenta uma silenciosa apresentação de slides, composta por imagens fotográficas, que realizou clandestinamente em passagens de fronteira entre o Egito e Gaza. As fotos de pessoas esperando são alternadas com telas pretas, metáforas do vazio e da passagem do tempo, refletindo as difíceis e muitas vezes impossíveis condições de mobilidade para os palestinos de hoje. O vídeo aborda noções de viagem e deslocamento, bem como a situação de estar entre duas culturas e identidades.

DIEU ME PARDONE , de Mounir Fatmi. (Marrocos, 2001, 8’10)
Uma enxurrada de imagens fazem-te sentir que olhar é perigoso para quem olha: um tiro de soldados israelenses jogando um homem palestino, pornografia, uma criança no chão, o caixão de um mártir… Um guincho eletrônico perturbador e insistente e uma batida metronômica aumentam a sensação de perigo, e o borrão e a solarização que o Fatmi usa com frequência têm o efeito de fazer as imagens parecerem penetrar em seu corpo através dos olhos como uma infecção.


28/01, 22:00 -
NOITE LENTE, círculo eletroacústico #01. 
Pedro Carvalho & Sérgio Rocha a abrir a espiral de encontros sonoros.