14 a 18 de Outubro - // Eisenstein // Flagrante // Borges

Quinta, 15 de Outubro, 21:30h  

Nas quintas de Outubro GatoVadio apresenta
grandes obras de Sergei Eisenstein.

Outubro
(1928 / 95m)

"Oktyabr"
Em estilo de documentário, os eventos em Petrogrado são encenados desde o final da monarquia em Fevereiro de 1917 até ao fim do governo provisório e os decretos de paz e de terra em Novembro daquele ano. Lenin regressa em Abril. Em Julho, contra-revolucionários encetam uma revolta espontânea, e prisão de Lenin é ordenada. No final de Outubro, os bolcheviques estão prontos para greves: dez dias vão abalar o mundo. Enquanto os mencheviques vacilam, uma guarda avançada infiltra-se no palácio. Anatov-Oveyenko lidera o ataque e assina a proclamação da dissolução do governo provisório.
~ mudo c/ legendas em castelhano ~
 Sexta 16 de Outubro, 21:00h 
 
Leituras em Flagrante

Prossegue o ciclo «Leituras em flagrante», com a apresentação
do novo livro do Le Monde Diplomatique / Deriva Editores 

«CORRENTES INVISÍVEIS - Neoliberalismo no séc. XXI»
por José António Pinto  (Chalana) e Luís Bernardo.

 Sábado, 17 de Outubro, 21:30h 

Conversas sobre o que a literatura pensa da vida

 Prossegue o ciclo que acontecerá no terceiro Sábado de cada mês pelas 21:30h, dinamizado por Jorge Leandro Rosa.

É um pensamento que está nos textos. Mas não só. Às vezes com obra, outras vezes sem ela. Falar sobre o que a literatura pensa é uma maneira de evitar falar de literatura. Ou de voltar a falar de literatura. Essa coisa que não passa na televisão e não cabe nas redes sociais.
Borges e os golpes da vida
(de que ele, pessoalmente, dizia nada saber)
Borges, que não via nada à frente, possuía uma boa visão noutras direcções: via atrás de si, de viés, lateralmente e apocrifamente. É sabido – pelo menos di-lo a lenda – que Borges leu tudo. Quando cegou, já só tinha um grande e estranho hipertexto a correr-lhe por dentro das pálpebras. Mas nós aqui, nestas lucubrações sobre o que a literatura pensa da vida, achamos que os textos não andam a correr sozinhos, perseguidos pelas vidas: em algum lugar e tempo passam rasteiras, dão piparotes ou simplesmente empurram os seus criadores, gente tão assustada, ou tão só melancólica, quanto todos nós. Ora, Borges gostava de falar de arruaças e canalhices textuais. Falemos nós também delas.