24 a 28 Setembro - PhotoBook// Beat // AmericanSplendor // ÁlvaroSalazar // Bahktin // CulturaInca

Quarta, 24 de Setembro, 21:30h

 
Encontro do Photobook Club do Porto
Pede-se a cada pessoa para levar um livro para a conversa ainda mais informal do que o costume.

Quinta, 25 de Setembro, 21:30h

 
Nas quintas de Setembro D'Flagra apresenta...
Geração Beat.

The Source 
1999
Chuck Workman

Documentário sobre a Geração Beat.

(1h 28m)

Sexta, 26 de Setembro, 22:00h


Para os que não puderem ver e,
em especial, para os que viram apenas metade.

American Splendor
2003
(101m)

Shari Springer Bergman
&
Robert Pulcini

 

A vida de todos os dias pode ser uma coisa complicada... a paixão pelo jazz, as leituras compulsivas, as colecções exageradas, a casa desarrumada... a possibilidade de exprimir uma veia criativa através da banda-desenhada.

Sábado, 27 de Setembro, 17:00h
 

ÁLVARO SALAZAR  
[n. 1938] – É o compositor que se mostra na 5ª sessão das
Conversas com Compositores Portugueses Contemporâneos 
ANTÓNIO DE SOUSA DIAS, anterior convidado das sessões, será agora o intermediário de uma conversa à volta da obra desta histórica figura da composição contemporânea em Portugal.
Compositor, maestro e crítico musical, nasceu no Porto e estudou no Conservatório Nacional de Lisboa onde é professor de Composição (ATC) e de música de conjunto (Século XX). Lecciona ainda, na Escola Superior de Música do Porto, as disciplinas de Introdução à Música Electroacústica e de História da Música do Século XX.
Teve como mestres, no estrangeiro, Gilbert Amy (Análise) e Hans Swarowsky e Pierre Dervaux (Direcção de Orquestra) e, na qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, frequentou em Paris o estágio de Música Electroacústica do GRM. Nas provas finais do curso de direcção na École Normale de Paris, foi-lhe concedida, por unanimidade, a mais alta classificação.
Em 1978 fundou a Oficina Musical, grupo dedicado ao estudo e divulgação da música do século XX, do qual é director artístico.
Como chefe de orquestra actuou à frente das principais orquestras portuguesas e ainda em Espanha, Colômbia, França, Alemanha e Itália. Devem-se-lhe primeiras audições mundiais e portuguesas de autores tão significativos como Janácek, Ives, Webern, Villa-Lobos, Varése, Eisler, Dessau, Kurt Weil, Feldman, Ligeti, Georgescu, Láng, Finnissy, Acilú, Barce, Olavide, Marco, etc.
Tem participado como compositor, membro de júris em concursos de Composição e conferencista, em vários cursos e festivais internacionais (Brasil, Chile, Colômbia, Alemanha, Espanha, Itália e Polónia). Esteve também presente, como crítico convidado, nos festivais de Royan, Berlim Leste e Varsóvia.
Colaborador habitual dos Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea, foi maestro titular do Grupo de Câmara do Festival do Estoril desde 1979 até 1985.
Pelos serviços prestados à cultura musical foi agraciado com a Medalha de Mérito (Ouro) da Câmara Municipal do Porto. É actualmente Presidente do Conselho Português da Música e Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Autores.
Entre as suas principais obras contam-se as peças de câmara Palimpsestos, Ludi Officinales, Périplos, Quadrivium, Intermezzi e Taleae, e as partituras para orquestra Glosa e Fanfarra sobre uma Fantasia de António Carreira Tropos.

Sábado, 27 de Setembro, 21:30h
 

 

Para uma Filosofia do Acto
Mikhail M. Bakhtin

 

Coordenação e apresentação de Bruno Monteiro


Embora admitindo-se que é o mais antigo dos textos conhecidos de Mikhail Bakhtin, Para uma filosofia do acto, escrito originalmente em 1919 e 1920, apenas foi publicado em russo em 1986. Intimamente ligado às contingências por que passava o autor enquanto teve que enfrentar a animadversão das autoridades soviéticas, o manuscrito ia apodrecendo em Saransk, onde esteve Mikhail Bakhtin depois de regressar do seu exílio cazaque. Nestas páginas, em que ainda sentimos as reverberações das tentativas do pensamento de Mikhail Bakhtin para encontrar o modo de expressão peculiar que seria depois o seu, temos uma oportunidade excepcional para assistir a um ensaio de problematização e proposta de uma visão lúcida sobre a prática, a ética e a criação literária centradas sobre o próprio momento da criação, sobre a eventicidade do evento, as irredutíveis qualidades de qualquer gesto ou obra que apenas podemos compreender conhecendo o instante da criação emergente.

Domingo, 28 de Setembro, 21:30

Conversa sobre cultura Inka 
 

José Antarki,
antropólogo indígena Quencha-Inka, falará sobre a cultura do seu povo e responderá às perguntas da audiência.