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Gato Vadio | Livraria * Café-Bar

Abrimos de quarta a sábado das 16:00 às 22:30/00h. Consulta a programação!

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Ódio à civilização moderna: apresentação e conversa | 31 AGO 17h

WILLIAM MORRIS Do Belo, do Justo e do Verdadeiro (e do) Ódio à Civilização Moderna (Cornuda Radiante) Apresentação e conversa com Jorge Leandro Rosa e Júlio do Carmo Gomes Domingo, 31 de Agosto, 17:00 Gato Vadio (Porto) William Morris (1834-1896) «foi um revolucionário sem Revolução; mais do que isso, sabia que não vivia num contexto revolucionário. Ao contrário de Cromwell, a Revolução não lhe caiu no colo; nem muito menos construiu, como Lenine, um partido empenhado, no seio de uma sociedade cujo potencial revolucionário era evidente. Aos olhos dos seus oponentes, não passava do exemplo acabado do socialista agitador de consciências ou, como hoje se diz, do intelectual desajustado. Quis incitar à revolta onde ela estava ausente. Quis tornar os conformados em homens inconformados, e os homens insatisfeitos em agitadores do descontentamento. ‘Se estou aqui esta noite é para incitá-los a não se contentarem com pouco’». (E.P. Thompson, posfácio). Para as novas gerações, com o passar...

Cinemateada - Rodada de mate e filme | Dom 12 out, 16h e 18h

Cinemateada 16 h - Rodada de mate com reflexões de Galeano, 18h - Filme: Também a Chuva Atividade Pelo Dia 11 De Outubro - Último Dia De Liberdade Dos Povos Originários. Em 1492, chegaram espadas, cruzes e espelhos; “eles” vieram e disseram-nos: “fechem os olhos, deem-me a terra, tomem a bíblia”. E o que “eles” chamaram “descobrimentos” foi, para milhões, o princípio do fim. Os povos originários, que já habitavam a América em sua plenitude, foram nomeados selvagens, reduzidos à sombras, assassinados em corpo e em memória. Eduardo Galeano nos recorda: “A história é um profeta com o olhar voltado para trás: pelo que foi, e contra o que foi, anuncia o que será.” A ferida da Conquista não é do passado; é presente. Cada terra arrancada, cada língua silenciada, cada rio privatizado ecoa a mesma lógica de saque que começou há cinco séculos. O filme Também a Chuva mostra-nos esse espelho partido: a colonização não acabou, apenas mudou de rosto. Ainda hoje, a água pode ser transformada em mer...

Tertúlia Amor e Sexualidade | Sáb 4 out 18

Tema: Depois da IA, o amor entre duas pessoas ainda faz sentido? A Inteligência Artificial já é, hoje, psicoterapeuta, conselheira e até “companhia emocional” para milhões de pessoas em todo o mundo. Muitas pessoas buscam aconselhamento, compreensão e consolo nos modelos de linguagem como o ChatGPT — e não estamos a falar apenas de curiosidade tecnológica, mas de relações continuadas. Para além disso, já existem modelos de IA criados especificamente para relações românticas, como o Replika ou o Anima, que prometem conversas personalizadas, empatia artificial e até envolvimento emocional com os utilizadores. Estatísticas recentes apontam que uma parte crescente da população global passa várias horas por semana a interagir com inteligências artificiais — em alguns casos, mais tempo do que com amigos ou familiares. Neste contexto, colocamos a pergunta: a interação humana ainda faz sentido? O que realmente distingue um laço humano de uma conexão com uma interface tecnológica? Será o a...

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