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"A essência da literatura é escapar a qualquer determinação essencial, a qualquer afirmação que a estabilize ou mesmo a perceba: ela nunca está lá, está sempre para ser encontrada ou reinventada."
(« L'essence de la littérature, c'est d'échapper à toute détermination essentielle, à toute affirmation qui la stabilise ou même la réalise : elle n'est jamais déjà là, elle est toujours à retrouver ou à réinventer. »)
Blanchot fala-nos neste livro de Proust, de Artaud, de Broch, de Musil, de Henry James, de Samuel Beckett, de Mallarmé, de diversos autores, e mesmo daquele que será, um dia, o último escritor. Mas talvez, mais de que autores e de livros, trata-se aqui de abordar o movimento de onde vêm todos os livros e, de maneira ainda mais subliminar, o porvir da comunicação e a comunicação como porvir.