O Espectador Emancipado
JACQUES RANCIÈRE
O Espectador Emancipado reúne algumas das conferências proferidas por Jacques Rancière em universidades, museus e outros centros de arte entre 2004 e 2008. Elogio do espectáculo, no qual se incita o espectador a afirmar a sua capacidade de ver e analisar o que vê, este volume de ensaios contraria uma das mais antigas premissas da estética – a de que aquele que vê não sabe ver – para oferecer ao receptor um papel activo na compreensão da arte. Uma vez mais, a política e a arte em constante diálogo, sem jamais se confundirem.
Béla Tarr
JACQUES RANCIÈRE
Em BÉLA TARR, O TEMPO DO DEPOIS, a reflexão do filósofo cinéfilo Jacques Rancière vai ao encontro da cinematografia de Béla Tarr, contemplando filmes já editados em Portugal, como O Cavalo de Turim, O Tango de Satanás, As Harmonias de Werckmeister e Danação. As obras de Béla Tarr acompanharam a falência da promessa comunista, mas surgem retratadas fora desse tempo, fora da temporalidade uniforme e soturna daqueles que já não crêem em nada. O tempo do depois é aquele em que nos interessamos menos pelas histórias, pelos seus êxitos e fracassos, do que pela malha sensível do tempo, na qual elas são talhadas.
Os Intervalos do Cinema
JACQUES RANCIÈRE
Em OS INTERVALOS DO CINEMA , Jacques Rancière reflecte sobre a posição teórica e política do amador da sétima arte, definindo o cinema como um sistema de intervalos no qual a paixão cinéfila confundiu as fronteiras da arte e do entretenimento.Neste conjunto de textos, Rancière analisa a obra de realizadores como Hitchcock, Rossellini, Pedro Costa, Dziga Vertov, Peter Straub e Vincente Minnelli.