Djibril Diop Mambéty, Senegal


Djibril
Diop Mambéty, Senegal
Sessão Dupla
Le Franc
La Petite Vendeuse de Soleilquinta-feira, dia 14 de Julho, 22h
Entrada Livre

Agradecemos à Isabel Delgado a sugestão e os filmes



Djibril Diop Mambéty (Janeiro de 1945 - 23 de Julho de 1998) foi um realizador senegalês, actor, orador, compositor e poeta. Foi reconhecido e aclamado em festivais internacionais pelo seu estilo narrativo não-convencional, pelo experimentalismo e intensidade poética dos seus filmes.
Além da noção de hibridismo que atravessa muitos dos seus filmes, Mambéty não deixa passar um olhar severamente crítico sobre as condições políticas e sociais em África.
Sinopses:
Le Franc

Este primeiro filme da trilogia incompleta de Mambéty, a Petites Contes des Gens, Le Franc (1994) parte da desvalorização do Franco CFA pelo governo francês para descrever os esquemas absurdos que as pessoas inventam para sobreviver a um sistema que recompensa a ganância em vez do mérito. O filme conta a história de um músico pobre, Marigo, que apenas encontra consolo em tocar o seu instrumento musical, até este ser confiscado por causa da sua dívida. Marigo joga na lotaria e apesar de ter vencido encontra obstáculos para reclamar o prémio.
(45m.)

La Petite Vendeuse de Soleil
Este segundo filme da trilogia de Mambéty exalta a vida e a promessa de um futuro entre a gente vulgar de Dakar. La Petite Vendeuse de Soleil (A Menina Que Vendeu o Sol), retrata aventura de uma menina mendigo, Sili, que de muletas, mas determinada, faz o seu caminho por uma cidade de obstáculos, fugindo de um grupo de agressores, vendendo jornais para ganhar dinheiro para si e para a sua avó cega. Mambéty dedicou o seu último filme " à coragem dos meninos de rua". O carácter luminoso de Sili traz-nos um olhar solidário e optimista na luta dos mais oprimidos em África, as jovens do sexo feminino, os pobres e os deficientes.
Este filme foi seleccionado como um dos dez melhores filmes de 2000 pelo Village Voice. O. Scott, do The New York Times, descreveu o filme como uma "obra-prima dessa subestimada humanidade”.
(45m.)