Gato & Gata - Intervenção comunitária & Arte | Sexta 20 & Sábado 21 de Abril


INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA & ARTE


20 e 21 de Abril

Uma colaboração com o GATA - Grupo de Activismo e Transformação pela Arte.



Fundado a 25 de Outubro de 2009, o GATA (Grupo de Activismo e Transformação pela Arte) é um colectivo aberto sedeado no Porto, que aborda as questões de género através da actividade criativa. O GATA centra-se no desenvolvimento do aspecto performativo do activismo, utilizando estratégias de guerilla art, bem como a ironia e a paródia como crítica social. Feminista na sua abordagem, e claramente inspirado na arte performativa feminista, o GATA explora o potencial transformativo da arte com vista ao processo participativo, utilizando diferentes formas de arte, que incluem a performance, as artes visuais, a escrita e a música. Aberto a todos/as, acolhe quem deseje juntar-se a este projecto! Para mais informações: http://g4t4.wordpress.com

DIA 20

22h00: Do Corpo à Palavra. Filme colectivo, 2008; 45'.

O Projecto Ir nasce de uma vivência que tem vindo a decorrer desde o ano de 2005 na cidade de Lisboa, em parceria com a Obra Social das Irmãs Oblatas. É um projecto que dialoga com a arte relacional e propõe uma intervenção sócio-artística. Através de uma abordagem pela dança, aprofundaram-se estudos do corpo e do movimento, e ao longo destes anos, acompanharam-se percursos de (re)conhecimento de si e dos caminhos quotidianos de um grupo de mulheres em contexto de prostituição de rua no Intendente. Investindo no corpo para chegar à palavra, na pessoa que está para além do papel social que representa este grupo de trabalhadoras do sexo. Este filme documenta o processo de trabalho, momentos do laboratório de dança e de cinema, a preparação do evento, os conflitos, as escolhas e a reflexão sobre o tema da maternidade, até chegar ao dia da exibição do vídeo. Uma reflexão sobre a vida deste grupo de mulheres, as suas

23h00: Exibição de duas reportagens a partir de trabalhos da PELE - Espaço de Contacto Social e

Cultural.

A PELE é uma estrutura artística desta cidade e foi criada em 2007. Nos últimos quatro anos tem desenvolvido vários projectos artísticos, norteada sempre pelo princípio de colocar os indivíduos e as comunidades no centro da intervenção, promovendo processos de empoderamento individuais e colectivos através da arte. Tem vindo a intervir em diversos contextos - bairros sociais, centros de acolhimento de crianças e jovens, escolas, estabelecimentos prisionais -, e com diversos grupos - desempregados, beneficiários do rendimento social de inserção, comunidade surda, idosos, trabalhadores da indústria corticeira e têxtil, jovens em risco, entre outros. Nesta sessão, exibem-se duas reportagens do programa ‘Linha da Frente’ da RTP, a partir de trabalhos da PELE.
Tempos Tremendos. Alberto Serra, 2009; 20'.
Em 2009, em co-produção com o Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua, a PELE desenvolveu o projecto de arte comunitária Texturas para o Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira. O projecto partiu de um dos grandes unificadores da comunidade feirense - a indústria corticeira. Este processo criativo, iniciado em Outubro de 2008, seguiu uma lógica de aproximação e identificação entre as diversas gerações destas comunidades, envolvendo jovens, adultos e idosos, com a participação global de mais de 250 pessoas.
Presos ao Palco. Alberto Serra, 2010; 27'.
Em 2010, a PELE desenvolveu o projecto teatral Entrado no Estabelecimento Prisional do Porto, também em co-produção com o Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua, para o Imaginarius. Num processo de nove meses, com um grupo de cerca de 30 reclusos, desenvolveu-se um espectáculo com base na pesquisa das suas histórias, memórias, corpos e vivências, destacando-se e valorizando-se as possibilidades da sua (re)escrita. Entrado, espelho das
vontades dos reclusos, propõe ao público um percurso por alguns espaços do estabelecimento prisional, tocando nas dimensões da culpa e do perdão como incontornáveis na vida.

DIA 21

 

22h00: Conversa com Isabel Menezes, Cláudia Lopes e Hugo Cruz.

'Caminhos de acção comunitária em disciplinas artísticas'.

Isabel Menezes
Licenciada e doutorada em Psicologia, é Professora Associada com Agregação na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Tem dedicado parte importante do seu trabalho às questões da intervenção comunitária, da psicologia política e da educação para a cidadania sendo autora de diversas publicações nessas áreas.
Cláudia Lopes
Licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, e mestre em Criação Artística Contemporânea pela Universidade de Aveiro. Colabora regularmente em exposição desde 1999. Desde 2007, é responsável pelo atelier de Expressão Plástica do Centro Hospitalar Conde de Ferreira.
Hugo Cruz
Psicólogo e artista comunitário, co-fundador da PELE e professor de Teatro e Comunidade na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto e outras instituições. Programador do Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira. Tem vindo a desenvolver experiências no âmbito do teatro comunitário com jovens em risco, reclusos, jovens institucionalizados, idosos e grupos de pais, e em comunidades rurais e industriais.



Entretanto na Fontinha, a luta continua!
O silêncio e aparente apatia da Câmara, em face das suas recentes ameaças e ultimatums, só nos deve deixar mais preocupados quanto á iminência de uma acção de despejo. A táctica é conhecida e passa por tudo se fazer para não efectuar o despejo "em directo pra televisão", mas a coberto da noite, no escuro, sem alaridos mediáticos nem confusões juridico-policiais. O que Rui Rio quer, no fundo, é que no dia seguinte tudo seja como se nada se tivesse passado. Mas nós acreditamos que está enganado: depois da Es.co.la, nada vai voltar a ser como dantes!

Em jeito de agradecimento a todos aqueles que têm participado nas várias acções realizadas até agora para tentar impedir o despejo da Es.co.la da Fontinha, apresentamos de seguida a lista das associações que, por todo o país, já subscreveram a declaração conjunta de apoio.


AIT/SP - Núcleos do Porto
AIT/SP - Núcleo de Chaves
Assembleia Popular do Porto
Assembleia Popular de Coimbra
ATTAC Portugal
Casa da Achada - Centro Mário Dionísio (Lisboa)
Casa da Horta - associação cultural
Casa Viva
Espaço Musas
Centro de Cultura Libertária (Almada)
5Dias
Colectivo Hipátia
Gaia
Gap - Grupo de Acção Palestina
Indignados Lisboa
AJA Norte - Associação José Afonso
Gato Vadio Livraria
Marcha Mundial das Mulheres
Movimento 12 de Março
Opus Gay
Panteras Cor-de-Rosa
Partido Humanista
Plataforma 15 de Outubro
Portugal Uncut
Revista Rubra
Associação SAPATO 43
Terra Viva
Traga Mundos
Tribuna Socialista
Uniao Operaria Nacional
Unipop
UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta
Vidas Alternativas
We Have Kaos in the Garden
 Precários Inflexíveis

A todos, um muito obrigado!
LIVRARIA-BAR GATO VADIO
Rua do Rosário 281, Porto.
ENTRADA LIVRE
SOBRE NÓS
Gato Vadio
Há um ano a Gato Vadio vestiu a pele de Associação Cultural e Espaço de Intervenção Social, sem fins lucrativos. O seu espaço continua aberto à diversidade de gentes felinas. A intervenção directa, as oficinas, os debates, os ciclos de documentários, os filmes, os concertos, a poesia, os livros, as festarolas e o tu-cá-tu-lá são para continuar.
As nossas garras continuam tão sedutoras como o ronornar que fazemos aos vossos ouvidos!